02 novembro 2025

Racionalismo (Algumas Notas)

1 — Conceito de Racionalismo. 2 — Representantes do Racionalismo. 3 — Descartes. 4 — Spinoza. 5 — Leibniz. 6 — Pascal. 7 — Bibliografia Consultada.

1 — Conceito de Racionalismo

Racionalismo. Doutrina que privilegia a razão dentre todas as faculdades humanas, considerando-a como fundamento de todo conhecimento possível.

Contrariamente ao empirismo (valorizando a experiência) e ao fideísmo (valorizando a revelação religiosa), o racionalismo designa doutrinas bastante variadas suscetíveis de submeter à razão todas as formas de conhecimento. Em seu sentido filosófico, ele tanto pode ser uma visão do mundo que afirma o perfeito acordo entre o racional e a realidade do universo quanto uma ética que afirma que as ações e as sociedades humanas são racionais em seu princípio, em sua conduta e em sua finalidade. (Japiassu, 2008)

Pensamento e Religião (Algumas Notas)

1 — O Fenômeno Religioso. 2 — Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. 3 — Hinduísmo e Budismo. 4 — Confucionismo e Taoísmo. 5 — Outras Religiões. 6 — Atitudes Filosóficas diante da Religião. 7 — Bibliografia Consultada.  

1 — O Fenômeno Religioso

Não foi apenas o pensamento racional que procurou dar respostas a certas preocupações humanas. As religiões também tentaram explicar temas como a origem do mundo e dos homens, seu destino após a morte e a melhor maneira de se comportar com os outros e consigo mesmo. Grande parte da história do pensamento racional transcorreu em paralelo ou se confundiu com a história das religiões. Apesar da rápida secularização de alguns países ocidentais, uma grande parte da humanidade continua a explicar o mundo e a orientar seu comportamento a partir de pressupostos religiosos.

Nova Ciência (Algumas Notas)

1 — Começo da Revolução Científica. 2 — A Nova Ciência: Bacon. 3 — A Nova Ciência: Galileu. 4 — O Apogeu da Revolução Científica. 5 — Giordano Bruno: o Universo Infinito. 6 — Bibliografia Consultada.

1 — Começo da Revolução Científica: Copérnico

Com o Renascimento, começa a revolução científica, longo e complexo processo de mudança pelo qual uma nova imagem do mundo se impõe às velhas ideias científicas da Antiguidade e da Idade Média. Esse processo percorre suas primeiras fases nos séculos XV e XVI e culmina no século XVII com a mecânica celeste de Newton: seu ponto central está situado na revolucionária teoria astronômica de Copérnico, que afirma, pela primeira vez, que a Terra não é o centro do Universo. 

Junto com a astronomia, a nova ciência escavou o chão sob os fundamentos e princípios básicos da física de Aristóteles: a finitude do Universo, a heterogeneidade das substâncias terrestres e celestes (incorruptíveis e inalteráveis), a interpretação finalista do movimento, a uniformidade e a circularidade do movimento dos corpos celestes, a distinção entre movimentos naturais e movimentos violentos ou antinaturais. 

Iluminismo (Algumas Notas)

1 — O Pensamento Iluminista. 2 — O Iluminismo Francês. 3 — O Enciclopedismo. 4 — Rousseau. 5 — O iluminismo Alemão. 6 — As Ideias Científicas do Iluminismo. 7 — Bibliografia Consultada.

1 — O Pensamento Iluminista

Filosofia e movimento cultural

O Iluminismo que é tanto uma filosofia quanto um movimento cultural, tem suas origens na Inglaterra, de onde se expande para França, Alemanha e demais países europeus, dentro de limites cronológicos fixados por convenção entre a revolução inglesa de 1688 e a revolução francesa de 1789.

Do ponto de vista filosófico, esse é um período do pensamento iluminista, que aspira à emancipação do homem e de toda a humanidade por meio das luzes da razão. A ruptura que então se estabelece com a tradição metafísica não tem precedente. (Temática Barsa, 2005)

Idealismo Alemão (Algumas Notas)

1 — Idealismo Alemão. 2 — A Filosofia Alemã depois de Kant. 3 — O Idealismo Absoluto: Hegel. Bibliografia Consultada.

1 — Idealismo Alemão

Idealismo

O idealismo é uma atitude de espírito aberta a um ideal. Idealista é aquele que crê no poder das ideias e na nobreza dos sentimentos, para reformar o homem e a sociedade. Neste sentido, o idealista se opõe tanto ao materialista quanto ao egoísta.

Designa de maneira geral a tendência filosófica que reconduz qualquer existência ao pensamento — seja na realidade, seja no conhecimento. Aplica-se a partir de então a doutrinas bem diferentes.

Em Platão, a existência separada atribuída às ideias com relação ao mundo material é igualmente denominada de "realismo platônico".

Filosofia Medieval (Algumas Notas)

1 — O Pensamento Medieval. 2 — A Escolástica. 3 — Bibliografia Consultada. 

1 — O Pensamento Medieval

Desde a dissolução do Império Romano, no século V, até a época do renascimento, que tem início no século XV, decorre a "Idade Média" da história ocidental, considerada uma obscura e prolongada etapa de transição em que o pensamento se teria extraviado perdido num fundo de primitivismo. Só o esforço da igreja teria mantido intacto o fio de continuidade com o passado. Hoje, sem se pôr em dúvida a barbárie dos primeiros séculos medievais, valoriza-se a Idade Média como uma época autônoma e original em que se reinterpretou o legado do pensamento antigo a se forjarem respostas para a relação do homem com Deus e com o Universo que a razão técnico-científica ainda não tinha conseguido encontrar.

Filosofia Clássica e Helenismo (Algumas Notas)

1 — Os Sofistas. 2 — Sócrates. 3 —Platão. 4 — Aristóteles. 5 — Pensamento Helenístico. 6 — O Pensamento Trágico. 7 — A Ciência no Mundo Clássico. 8 — Bibliografia Consultada.

1 — Os Sofistas

O triunfo da democracia em Atenas (século V a.C.), seu esplendor econômico e cultural, juntamente com sua preponderância política na Grécia, provocaram uma situação inédita que levantou novos problemas e orientou para outros rumos a especulação filosófica: do problema da physis ao problema antropológico. Problemas práticos - política, moral, religião, educação, linguagem etc. - ocuparam os novos personagens da época, os sofistas. Sua atitude relativista em política, em moral, chegando mesmo a questionar a possibilidade de um conhecimento verdadeiro e comum - era expressão do espírito da época. A democracia supõe conceder valor à opinião e, portanto, à diversidade de pontos de vista, o que é incompatível com a defesa de uma verdade absoluta. 

O movimento sofista

Dá-se o nome de sofistas a um conjunto de pensadores gregos que florescem na segunda metade do século V a.C. e que têm em comum, ao menos, os fatos de terem sido os primeiros educadores profissionais (organizavam cursos completos e cobravam grandes quantias para ensinar) e de que entre seus ensinamentos a retórica e um conjunto de disciplinas humanísticas (política, moral etc.) ocupavam lugar de destaque. O advento da democracia trouxe consigo uma mudança notável na natureza da liderança: a linhagem já não era suficiente, e a liderança política passava pela aceitação popular. Numa sociedade onde a assembleia do povo tomava as decisões e onde a aspiração máxima era a vitória, um político precisava dominar a arte de convencer, a arte de persuadir as massas de que a sua era a melhor proposta. Precisava, além disso, ter certas ideias a respeito da lei, a respeito do justo e do conveniente, e também a respeito do Estado. Eram esses os ensinamentos que os sofistas proporcionavam.

Conhecimento (Algumas Notas)

1 — Em que Consiste o Conhecimento. 2 — Processos do Conhecimento.  3 — Origem e Limites do Conhecimento. 4 — Certeza e Verdade. 5 — Estrutura Lógica do Conhecimento. 6 — O Raciocínio e suas Variantes. 7 — Conhecimento Científico. 8 — Bibliografia Consultada.

1 — Em que Consiste o Conhecimento

O ser humano tem necessidade de conhecer. Há uma exigência "física" de conhecimento, derivada do fato de viver: é preciso conhecer a realidade, para se orientar, decidir e agir. Mas existe também no ser humano uma exigência que já não é meramente de sobrevivência, e que podemos qualificar de "exigência de verdade". Segundo Aristóteles, "todos os homens, por natureza, desejam saber". Essa é sua dimensão teórica (teoria quer dizer "contemplação"), que o leva não apenas a conhecer, mas também a refletir sobre o próprio conhecimento: sua origem, seus limites ou os critérios sobre nossas certezas. A parte da filosofia que aborda o problema do conhecimento recebeu ao longo da história diferentes nomes: teoria do conhecimento, gnosiologia, epistemologia etc.

A teoria do conhecimento é dividida em duas partes: uma que trata do conhecimento em geral e outra que trata do conhecimento científico em particular.

O Advento do Cristianismo (Algumas Notas)

1 — O Cristianismo e a Concepção Grega do Mundo. 2 — Gnosticismo e Neoplatonismo. 3 — A Patrística. 4 — A Mentalidade Romana: O Direito e o Ecletismo. 5 — Santo Agostinho. 6 — Bibliografia Consultada.

1 — O Cristianismo e a Concepção Grega do Mundo

A civilização ocidental é o resultado de uma dupla herança constituída, por um lado, pelo pensamento grego e, por outro, pelo cristianismo. É importante compreender a dimensão que o advento do cristianismo assumiu, perceber que nosso pensamento não seria o mesmo sem essa herança, e que a civilização europeia se debateu e ainda se debate nos limites estabelecidos por essa religião — mesmo quando, já na modernidade, o tema da morte de Deus se tornou recorrente.

A relação do cristianismo com a cultura grega clássica inclui várias facetas: desde a oposição, devido à sua natureza diferente — uma verdade revelada perante uma verdade racional —, até sua aliança diante da necessidade de repensar a realidade no contexto do pensamento cristão, sem esquecer as diferenças nunca superadas em sua concepção de mundo ou da divindade.

Ação (Algumas Notas)

1 — A Ação. 2 — A Ação Moral. 3 — A Liberdade. 4 — Sobre a Probabilidade de Critérios Morais Universais. 5 — Ética. 6 — Trabalho e Tecnologia. 7 — Bibliografia Consultada.

1 — A Ação

O ser humano não tem apenas uma dimensão contemplativa, por meio da qual busca o conhecimento teórico do Universo e da própria sociedade. Tem também uma dimensão prática que o leva a agir no mundo, a realizar diversos tipos de ações.

Ação é a maneira específica da atividade humana, resultado de sua condição de ser livre — e nisso é diferente dos demais seres vivos, que nascem programados por sua herança genética. O animal responde ao seu mundo de acordo com esse programa genético; o ser humano age, e dessa maneira transforma o seu mundo, mas sobretudo o cria e inventa. (Temática Barsa, 2005)

30 outubro 2025

Começo da Filosofia

Saber é saborear 

A palavra grega que designa o “sábio” prende-se etimologicamente a sapio, eu saboreio, sapiens, o degustador, sisyphos, o homem do gosto mais apurado, um apurado degustar e escolher, um significativo discernimento constitui, pois, segundo a consciência do povo, a arte própria do filósofo. (Friedrich Nietzsche, A Filosofia na Época Trágica dos Gregos)

Tal comida ou bebida sabe a um determinado gosto. Saborear significa distinguir de outras coisas, separando-as para analisá-la. Ao analisar, decompomos em seus elementos, caracterizando-os, classificando-os, determinando-os, diferenciando uns dos outros, discernindo-os. A frase “saber é saborear” conecta-se ao início da filosofia porque expressa o mesmo impulso que a originou: o amor, o prazer e o encanto pelo conhecimento.

No princípio, era (= é) o espanto

O espanto, é, como pathos, a arkhé da filosofia. Devemos compreender, em seu pleno sentido, a palavra grega arkhé. Designa aquilo de onde algo surge. Mas este “de onde” não é deixado para trás no surgir; antes, a arkhé torna-se aquilo que é expresso pelo verbo arkhein, o que impera. O pathos do espanto não está simplesmente no começo da filosofia, como por exemplo, o lavar das mãos precede a operação do cirurgião. O espanto carrega a filosofia e impera em seu interior. (Martin Heidegger. Que é Isto – a Filosofia?)

A expressão “no princípio era o espanto” remete à ideia de que a filosofia nasce da admiração diante do mundo. Os primeiros pensadores gregos começaram a filosofar porque se maravilhavam e se intrigavam com o que viam — o céu, a natureza, a vida, o ser humano. O espanto é a origem da filosofia, porque só quem se admira e se surpreende começa a pensar e a buscar o saber. Além do mais, o espanto ao mesmo tempo dá origem ao filosofar e nele permanece, continuando a determiná-lo ele perpassa qualquer passo da filosofia, diz Heidegger.

Fonte de Consulta

GOTO, Roberto. Começo da Filosofia. Campinas, SP: Editora Átomo, 2000

17 outubro 2025

Filosofia e Antifilosofia (Notas de Livro)

Título: Filosofia e Antifilosofia

Autor: Michele Federico Sciacca

Tradução: Valdemar A. Munaro

SCIACCA, Michele Federico. Filosofia e Antifilosofia. Tradução de Valdemar A. Munaro. São Paulo: Realizações Editora, 2011.

Premissa

A "Cátedra" tem uma norma, embora não seja rígida: desenvolver criticamente e do ponto de vista especulativo um problema de viva atualidade a fim de propô-lo, uma vez mais, endereçado a uma perspectiva de aprofundamento e de solução sempre aberta, à luz do pensamento rosminiano e da filosofia clássica, pessoalmente repensados sem dogmatismos e sem apologias.

Hoje, eles formam um exército em marcha que vai semeando o "terror ideológico": "não se pode mais fazer filosofia", dizem, e menos ainda metafísica. Desse exército, as armas são a conspiração do silêncio, o desprezo e os tribunais, e também a violência cultural. Sobretudo o terror.

16 outubro 2025

O Saber dos Antigos: Terapia para os Tempos Atuais (Notas de Livro)

Título: O Saber dos Antigos - Terapia para os Tempos Atuais

Autor: Giovanni Reale

REALE, Giovanni. O Saber dos Antigos - Terapia para os Tempos Atuais. São Paulo: Edições Loyola, 1999.

Prefácio

Depois de citar as obras 1984, de Orwell, O Mundo Novo, de Huxley e O Declínio do Homem, de Konrad Lorenz — cada qual com sua maneira de ver a perda da liberdade humana — chega aos Fragmentos Póstumos, de Nietzsche, cujo tema central é o niilismo, ou seja, a morte de Deus, conceito este que norteia o livro.

O objetivo de Giovanni Reale é indicar as razões para uma volta consciente às raízes de nossa cultura, a fim de recuperar o alimento que elas podem fornecer, no sentido de ajudar o homem moderno a recobrar as suas forças espirituais.

Bíblia: Uma Breve Introdução (Notas de Livro)

Título: Bíblia: Uma Breve Introdução

Autor: John Riches

Tradução: Denise Bottmann

RICHES, John. Bíblia: Uma Breve Introdução. Tradução de Denise Bottmann. Porto Alegre, RS: L&PM, 2016. (Coleção L&PM POCKET; v. 1203)

Capítulo 1 — A Bíblia no Mundo Moderno: Texto Clássico ou Texto Sagrado?

Diz-se que a Bíblia é o livro com a maior quantidade de exemplares não lidos no mundo. Isso oculta um fato mais significativo: a Bíblia ainda é um dos livros mais importantes e mais lidos do mundo.

Questão: Por que essa antiga coletânea de textos continua a exercer tanto poder na vida das pessoas em nosso mundo moderno, pós-colonial e pós-industrial?

Sobre o que nos Perguntam os Grandes Filósofos - Vol. 1 (Notas de Livro)

Título: Sobre o que nos Perguntam os Grandes Filósofos

Autor: Leszek Kolakowski

Tradução: Tomasz Lychowski

KOLAKOWSKI, Leszek. Sobre o que nos Perguntam os Grandes Filósofos vol.1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009

O autor pretende extrair de cada filósofo uma espécie de pilar, no sentido de despertar algo em nossa mente, que não seja apenas uma informação histórica.

Sócrates (469-399 a.C.)

Eis a pergunta que resulta de um culto à Razão: Sócrates afirma que é impossível que façamos intencionalmente algo que saibamos ser mau; se o fazemos, isso resulta de nosso não saber, quando sabemos o que é bom, fazemos o bem.

Refletir: para Sócrates, o mal que fazemos tem como origem a nossa ignorância; que a nossa pobre Razão é incapaz de distinguir o mal do bem.

11 outubro 2025

Mantra

Mantra — do sânscrito man ou manas (mente) e tra (instrumento ou ferramenta) —, significa literalmente “instrumento da mente” ou “ferramenta para direcionar o pensamento”. Um mantra é uma repetição focalizada de sílabas, palavras ou frases que ajudam a concentrar a mente e o corpo, favorecendo processos de transformação interior. Sua prática combina som, ritmo e intenção, permitindo que o indivíduo encontre um estado de serenidade e clareza mental.

A origem dos mantras remonta à Índia, por volta de 1500 a.C., especialmente aos Vedas, os textos sagrados mais antigos do hinduísmo. Para os védicos, o mantra era uma fórmula sagrada composta de sons e sílabas com o poder de invocar, proteger ou transformar a consciência. Esses sons eram considerados vibrações espiritualmente eficazes, utilizadas em rituais, meditação e devoção. Um mantra amplamente reconhecido é o som primordial Om, que, segundo os Upanixades, representa toda a criação e a unidade de todas as coisas do universo.

Fora das tradições religiosas, passou a designar qualquer frase repetida com frequência que contenha uma verdade essencial ou um princípio orientador. Exemplos disso são expressões como “um dia de cada vez” ou “fazer o bem sem ostentação”. O psicólogo e farmacêutico francês Émile Coué (1857–1926) adotou esse princípio em sua famosa fórmula: “Todos os dias, de todas as maneiras, estou cada vez melhor” (Tous les jours, à tous points de vue, je vais de mieux en mieux), posteriormente adaptada no Brasil para “Todos os dias, sob todos os aspectos, eu vou cada vez melhor”.

Coué foi o criador do método da autosugestão consciente, uma forma de reprogramação mental baseada na repetição positiva. Ele acreditava que a imaginação e a crença influenciam diretamente o comportamento e a saúde. Por isso, recomendava repetir sua frase preferida duas vezes por dia, vinte vezes seguidas, com calma e convicção, para reeducar o inconsciente. 

A neurociência contemporânea entende o mantra como uma forma de repetição sonora e rítmica que ajuda a focar a atenção, reduzir a dispersão mental e induzir estados de calma. Estudos indicam que essa prática diminui a atividade do córtex pré-frontal — área associada à preocupação e ao pensamento analítico —, enquanto ativa o sistema límbico, ligado às emoções, e regula o sistema nervoso autônomo. 

Com relação ao sistema nervoso, temos: 1) benefícios fisiológicos: redução da frequência cardíaca, da pressão arterial e o relaxamento muscular; 2) benefícios psicológicos: diminuição da ansiedade, o aumento da clareza mental, o foco e a sensação de bem-estar. 

Em síntese, repetir um mantra acalma o cérebro, regula a respiração e harmoniza corpo e mente. 

Fonte de Consulta

ARP, Robert (Editor). 1001 Ideias que Mudaram a Nossa Forma de Pensar. Tradução Andre Fiker, Ivo Korytowski, Bruno Alexander, Paulo Polzonoff Jr e Pedro Jorgensen. Rio de Janeiro: Sextante, 2014.

ChatGPT (inclusive com sua ajuda para melhorar o texto final).

07 outubro 2025

1001 Ideias que Mudaram a Nossa Forma de Pensar (Notas de Livro)

Título1001 Ideias que Mudaram a Nossa Forma de Pensar

Autor: Robert Arp

ARP, Robert (Editor). 1001 Ideias que Mudaram a Nossa Forma de Pensar. Tradução Andre Fiker, Ivo Korytowski, Bruno Alexander, Paulo Polzonoff Jr e Pedro Jorgensen. Rio de Janeiro: Sextante, 2014.

A

Adão Cromossomial — Y (2000) [Peter Underhill]

A identificação de nosso ancestral masculino comum mais recente 

"Somos todos africanos no nível do cromossomo Y e somos realmente todos irmãos." (Peter Underhill)

O cromossomo Y humano não se recombina com o cromossomo X, mas é transferido intacto de pai para filho. Com o tempo pode sofrer mutações, que podem ser usadas para identificar a descendência patrilinear. Isso deu ao biólogo molecular Peter Underhill, da Universidade Stanford, a base para um programa de pesquisa que em 2000 revelou que  o ancestral comum mais antigo do qual descendem todos os homens atuais viveu em torno de 59 mil anos atrás. 

Enciclopédia de Termos Lógico-Filosóficos (Notas de Livro)

TítuloEnciclopédia de Termos Lógico-Filosóficos

Autor: João Branquinho

BRANQUINHO, João, MURCHO, Desidério e GOMES, Nelson Gonçalves. Enciclopédia de Termos Lógico-Filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

Ambiguidade

Do latim ambiguitas, duplo sentido. Duplo sentido de uma palavra ou de uma expressão. Não deixar claro o sentido de uma palavra ou de uma frase que podem ser interpretadas pelo menos de duas maneiras diferentes.

Uma expressão é ambígua, quando se encontra associada a mais de um significado. A ambiguidade é, por conseguinte, o tipo de relação entre forma e significado recíproca da relação de SINONÍMIA.

Os seguintes exemplos ilustram diferentes tipos de ambiguidade respectivamente, ambiguidade lexical, estrutural e de âmbito. 1) “O Pedro escolheu o canto”; 2) “O Pedro viu a Maria com os binóculos”; 3) “Todas as pessoas são amadas por alguém.

100 Cientistas que Mudaram a História do Mundo (Notas de Livro)

Título100 Cientistas que Mudaram a História do Mundo

Autor: John Hudson Tiner

Tradução de Marise Chinetti de Barros

Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. 

Introdução

A ciência é um processo de aquisição de conhecimentos que envolve o mundo físico. Antes que a ciência possa florescer, uma sociedade deve estar suficientemente bem constituída, proporcionando independência financeira a seus indivíduos para que eles possam observar, experimentar e pensar. Além da independência financeira, a ciência necessita de liberdade. 

06 outubro 2025

A Arte de Pensar Claramente: Como evitar as armadilhas do pensamento... (Notas de Livro)

Título: A Arte de Pensar Claramente: Como Evitar as Armadilhas do Pensamento e Tomar Decisões de Forma mais Eficaz

Autor: Rolf Dobelli

Tradução Karina Janini, Flávia Assis.

Rio de Janeiro: Objetiva, 2014.  

Introdução

Tudo começou em uma noite de outono, em 2004. A convite do editor Hubert Burda, viajei a Munique para participar do chamado “intercâmbio voluntário com intelectuais”. 

À mesa estava sentado Nassim Nicholas Taleb, que em outros tempos fora um obscuro investidor de Wall Street com inclinação para filosofia. 

Conversamos sobre o fato de que, quando considerados retroativamente, acontecimentos improváveis parecem muito mais prováveis

Posteriormente, ele me enviou páginas manuscritas, que comentei, critiquei em parte, e que foram inseridas no best-seller internacional A lógica do cisne negro.  O livro catapultou Taleb à liga mundial das estrelas da intelectualidade.

12 Regras para a Vida: Um Antídoto para o Caos (Notas de Livro)

Título12 Regras para a Vida: Um Antídoto para o Caos

Autor: Jordan B. Peterson 

Editora Alta Books, 2018

Prefácio

“Tenho boas... e más notícias”, brada o legislador para eles. “Quais vocês querem primeiro?”

“As boas notícias!”, respondem os hedonistas.

“Consegui convencê-Lo a reduzir de 15 para 10 Mandamentos!” “Aleluia!”, exclama a multidão desenfreada. “E as más?” “Adultério ainda está na lista.”

Mas a história do bezerro de ouro nos lembra de que sem regras rapidamente nos tornamos escravos das nossas paixões — e não há nada de libertador nisso. 

As melhores regras, basicamente, não nos restringem; pelo contrário, facilitam nossos objetivos e nos ajudam a ter uma vida mais plena e livre. 

Lições de Estoicismo (Notas de Livro)

Título: Lições de Estoicismo: O que os filósofos antigos têm a ensinar sobre a vida

Autor: John Sellars

Rio de Janeiro: Sextante, 2023.

Prólogo

E se alguém lhe dissesse que grande parte do sofrimento em sua vida se deve simplesmente à sua forma de encarar as situações? E se você descobrisse que a capacidade de evitar todas essas coisas está totalmente sob seu controle?

Sêneca é conhecido por seu papel como tutor do imperador Nero, Epicteto foi um escravizado que conquistou a liberdade e acabou por criar uma escola filosófica e Marco Aurélio foi imperador de Roma.  

Convite a Platão (Notas de Livro)

Título: Convite a Platão

Autor: Giovanni Reale

Tradução de Maurício Pagotto Marsola

São Paulo: Edições Loyola, 2022 

Introdução — Uma Filosofia Magistral

Roberto Radice

Nesta introdução, Roberto Radice relata o peso negativo que é feito pelos circuitos normais da comunidade acadêmica, e certo isolamento nesse âmbito sobre o autor. 

A abordagem a seu respeito se dava em razão do fato de suas obras serem "fáceis de se ler".

O Estoicismo (Notas de Livro)

TítuloO Estoicismo

Autor: George Stock

Tradução de Edson Bini

São Paulo: Edipro, 2022.

Apresentação

A impressão que se tem é que George Stock se empenhou em escrever algo isento de um jargão acadêmico que somente beneficiaria estudantes de faculdades de filosofia e seus pares. 

Apesar de ser um confessado peripatético, o que o leva a instaurar uma postura inicialmente crítica face ao estoicismo, ele efetivamente reconhece e faz justiça ao importante legado deixado pela escola estoica.

Heráclito e seu (Dis)curso (Notas de Livro)

TítuloHeráclito e seu (Dis)curso

Autor: Donaldo Schüler

Porto Alegre: L&PM, 2000.

Aforismos e constelações

Não apagamos as marcas do lugar em que estamos. Nossa situação no tempo e no espaço faz a diferença. Ao definir conferimos. A diferença faz-nos falar.

Capítulo 1 — O Discurso no Discursos

O apego indevido a discursos retarda o acesso ao Discurso. Há discursos que prendem, fecham a passagem a outros discursos. O pensador afronta as couraças para surpreender o que elas encobrem.